Controlando bugs: conheça métricas úteis para um gerenciamento eficaz de qualidade

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No processo de desenvolvimento de software é importante a aplicação de um ciclo de testes para identificação precoce de problemas que venham a impactar no uso e objetivo final do sistema. Estes ciclos de teste visam garantir a qualidade do produto de acordo com os requisitos solicitados, e quando estes não são alcançados ou ocorre alguma incidência de problema, identifica-se um erro, ou popularmente dito, um “bug”.

Com a identificação do bug, procura-se realizar o processo de abertura e descrição, passando aos responsáveis pelo ajuste detalhes de sua reprodução, assim como o seu grau de prioridade e gravidade. Após a sua abertura, necessita-se acompanhar o mesmo até sua correção e retestagem.

Para realizar o controle e demonstrar aos agentes envolvidos no processo de desenvolvimento do software como foi o resultado do ciclo de testes, faz-se uso de métricas de bugs, que visam passar um informativo com índices que apontam o grau de confiabilidade e estabilidade do sistema, assim como indicar em que pontos a equipe necessita encaminhar sua atenção.

As métricas de bugs podem ter suas especificidades de acordo com o sistema a ser testado, porém de uma maneira geral, existem índices básicos a serem considerados na passagem deste informativo, que informam um status de como anda o processo de teste e os seus resultados obtidos:

  • Número Total de Defeitos: índice mais simples, porém visa demonstrar a quantidade total de defeitos identificados dentro do sistema em uma rodada de testes. De acordo com os parâmetros pré estabelecidos pelo testador e agentes de produto, que definem o valor mínimo aceitável para cada grau de gravidade de um bug, o número total de defeitos pode impactar de forma negativa o resultado do desenvolvimento, mostrando uma grande fragilidade no sistema, e sendo assim, o afetando a continuidade do processo sem a correção dos mesmos.

  • Índice de Severidade de Defeitos: índice utilizado para indicar qual a média de severidade dos defeitos identificados durante o ciclo de teste. Conforme relatado anteriormente, os graus de gravidade já são pré estabelecidos, e isso visa identificar se em média o sistema possui defeitos de grande, média ou baixa gravidade.

  • Tempo médio para resolução: indica qual o tempo médio que um bug leva para ser ajustado. Este pode ser apresentado de forma geral, ou de acordo com a sua gravidade. Tal índice pode demonstrar o quão rápido e capacitado é o time de desenvolvimento e também informar aos stakeholders se há necessidade de haver mudanças e melhorias no processo de desenvolvimento.

  • Taxa de Resolução: índice que demonstra o percentual de defeitos corrigidos antes da entrega ao usuário final, sendo resultado da divisão do número de defeitos resolvidos pelo total de defeitos identificados. Esse informativo, em conjunto ao tempo médio para resolução, serve de apoio para identificar a eficiência na resolução de defeitos do time. 

  • Taxa de Reincidência de defeitos: informa o percentual de defeitos que voltam a acontecer em relação aos defeitos já ajustados. Esse tipo de reincidência pode ocorrer devido algum problema no versionamento do software, ou por alguma atualização dos serviços que o software utiliza e que acaba impactando em um erro que já havia sido identificado e ajustado. Este também é de extremo interesse aos stakeholders para validar e modificar partes do processo de desenvolvimento.

Estas são algumas métricas que podem ser consideradas em uma análise sobre o ciclo de testes de uma aplicação, e também serem utilizadas como forma de controle e melhoria tanto da parte de testes como de melhorias do processo de desenvolvimento. Mas é sempre importante validar, principalmente com os gestores do projeto e tech leads, quais métricas serão mais relevantes a serem controladas, assim como criar novas métricas, para que fiquem de acordo com o tipo de teste realizado e que seja de fácil entendimento a todos os envolvidos no processo de desenvolvimento.

Vale ressaltar que as métricas apresentadas podem ser obtidas e monitoradas através do QualiGO, nossa plataforma de gestão e controle de qualidade de software. Se precisar de apoio para implementar um processo de teste na sua empresa que dê suporte para a geração de bugs, entre em contato para conhecer nosso trabalho e saber como podemos ajudar!

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