03 Setembro, 2020 |
Por: Cristiano Baumgartner
03 Setembro, 2020 |
Por: Cristiano Baumgartner
Não há dúvida de que sistemas são vantajosos e geram produtividade. Inclusive, muitas empresas dependem de softwares para manter as operações funcionando. Portanto, é importante tomar medidas para evitar que tais aplicações falhem interrompendo a operação e levando a diversos tipos de perdas, inclusive financeiras.
Nesse post vamos falar sobre quais são os riscos mais comuns e estratégias preventivas que você pode tomar para ajudar a garantir que esses problemas não se tornem realidade.
Gerenciamento de Risco refere-se à identificação, avaliação e priorização dos riscos, sendo que a ordem desses três pontos é intencional, pois somente após um risco ser reconhecido, este pode ser avaliado e priorizado. Você pode usar a fórmula a seguir para ajudar a identificar os riscos e calcular a gravidade de cada um:
Risco = Gravidade x Probabilidade de Ocorrência
Essa fórmula simples se aplica à avaliação de muitos tipos os riscos, não apenas o risco de falha de software, e a maioria de nós a usa o tempo todo, quer percebamos ou não. Em alguns casos, a avaliação do risco mudará dependendo do seu setor. Por exemplo, a gravidade de uma falha de software possivelmente é menos severa para uma empresa de varejo do que para um hospital.
Então, uma vez que sua empresa identificou e avaliou o risco de falhas potenciais de software, esses riscos devem ser priorizados e devidamente tratados em suas estratégias de prevenção.
Uma das causas principais de falhas de software é o erro humano na programação das aplicações. Isso ocorre muitas vezes durante o processo de codificação, mas pode surgir também em outras etapas do ciclo de vida de desenvolvimento.
Por exemplo, um programador pode deixar de considerar alguns aspectos causando bugs no sistema, sendo estes descobertos pelo simples fato que o usuário utilizou o software de maneiras que o programador não previu. Então, contar com uma boa especificação de requisitos ajuda muito nesse caso.
Algumas falhas também estão relacionadas a pequenos erros de lógica no código. Como exemplo simples pode-se citar um programador usar acidentalmente um sinal “maior que” em vez de “menor que” por engano. Esses erros devem ser detectados e corrigidos no processo de desenvolvimento, mas há momentos em que escapam e resultam em software que não pode executar uma determinada ação ou não reage adequadamente a certas entradas.
Um dos tipos de erro mais comuns e por vezes mais perigosos que podem ocorrer, em que o aplicativo para de funcionar e é forçado a desligar. Isso pode ser causado por um bug de software ou às vezes por um dispositivo de hardware. Se os dados não estiverem protegidos ou armazenados, podem ser perdidos devido à falta de oportunidade de salvar as alterações.
Uma das qualidades mais básicas de um software é o fato de que tudo funciona como deveria e a aplicação é totalmente funcional. Mas se houver algo errado e o comportamento do software for diferente do esperado, chamamos isso de erro funcional.
Por exemplo, a funcionalidade do botão “Cancelar” é que a janela deve ser fechada e nenhuma das alterações devem ser salvas. Se esta ação não for executada apropriadamente, temos um erro funcional.
Este tipo específico de bug ocorre quando há um comando faltando. Por exemplo, quando o usuário está realizando o processo de compra em uma loja online e muda de ideia, mas o sistema não permite que cancele o processo antes da finalização. Assim, o cliente espera ter a possibilidade de interromper o processo, mas o software não tem a opção de fazer isso.
Esse tipo de erro ocorre quando o software está sendo usado em um dispositivo errado ou em um ambiente não adequado. Uma solução específica deve se ajustar a tipos específicos de dispositivos, com a capacidade de lidar com todas as suas funções. É importante fornecer um hardware adaptado ao software. Erros de uso de hardware mais comuns são causados por:
– Sistema operacional incorreto;
– Potência de computação muito baixa;
– Dispositivo incompatível.
É praticamente impossível que algum software seja implantado sem bugs. Portanto, é preciso tomar medidas preventivas para evitar o mau funcionamento dos sistemas e identificar problemas potenciais antes que possam causar danos ao seu negócio.
Investir em um processo de Testes de Software e Controle da Qualidade que acompanhe todas as etapas do processo de desenvolvimento ajuda muito nesse desafio de garantir a Confiabilidade das aplicações. Os testes de softwares evitam desde pequenos bugs a erros que podem colocar as operações em risco.
Aqui na Testing Company trabalhamos com alguns tipos de validações, mas não se limitando a:
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