18 Julho, 2024 |
Por: Diego Pinheiro
18 Julho, 2024 |
Por: Diego Pinheiro
Sistemas legados são aqueles que, apesar de obsoletos, ainda são fundamentais para as operações de uma organização. Manter a qualidade do software nesses sistemas é um desafio constante, pois muitas vezes eles foram desenvolvidos com tecnologias antigas e sem a documentação necessária. No entanto, garantir a qualidade de software em sistemas legados é não apenas possível, mas também essencial para a continuidade e eficiência operacional.
1. Tecnologia Desatualizada: Sistemas legados geralmente utilizam linguagens de programação, bancos de dados e infraestrutura que não são mais amplamente suportados. Isso dificulta encontrar profissionais qualificados e ferramentas modernas para manutenção e melhoria.
2. Falta de Documentação: Muitos sistemas legados foram desenvolvidos sem a documentação adequada ou perderam-na ao longo do tempo. Isso torna a compreensão e a modificação do código uma tarefa árdua, aumentando o risco de introduzir novos defeitos.
3. Dependências e Integrações Complexas: Sistemas legados frequentemente dependem de outras aplicações e sistemas que também podem estar desatualizados. Qualquer mudança em um sistema pode ter efeitos colaterais inesperados em outros, complicando ainda mais a manutenção.
Para garantir a qualidade em sistemas legados, é possível adotar algumas abordagens específicas que possam lidar com as particularidades e desafios desses sistemas. As principais estratégias incluem:
1. Reengenharia
A reengenharia envolve a reestruturação do sistema legado para melhorar sua qualidade e eficiência. Isso pode incluir a refatoração do código, a modernização da arquitetura e a substituição de componentes obsoletos por alternativas mais modernas e suportadas.
2. Testes Automatizados
A implementação de testes automatizados é importante para a manutenção de sistemas legados. Mesmo que o sistema não tenha sido originalmente desenvolvido com testes em mente, é possível criar uma suíte de testes automatizados para garantir que as mudanças não introduzam novos erros.
3. Ter um Processo de Testes Estruturado
Implementar um processo de testes estruturado inclui a definição clara das etapas de testes, desde o planejamento dos testes até a execução, relatório e acompanhamento dos resultados. Um processo bem estruturado assegura que todas as funcionalidades críticas são testadas e que qualquer defeito identificado seja devidamente tratado, o que nos leva ao próximo tópico.
Para garantir a qualidade do software em sistemas legados, é importante seguir um processo estruturado de testes. Aqui estão as etapas principais:
1. Planejamento de Testes
No planejamento de testes, define-se o escopo, os objetivos, os recursos necessários e o cronograma dos testes. É importante identificar quais partes do sistema legado serão testadas e quais tipos de testes serão realizados (funcionais, não funcionais, de regressão, etc.).
2. Escrita dos Testes
Nesta etapa, cria-se casos de teste detalhados baseados nos requisitos do sistema legado. É importante incluir cenários de uso realistas que cobrem tanto as funcionalidades principais quanto às exceções.
3. Configuração do Ambiente de Teste
Montar um ambiente de teste que replica o ambiente de produção do sistema legado é essencial. Isso inclui configurar hardware, software, dados de teste e qualquer outra infraestrutura necessária para realizar os testes.
4. Execução dos Testes
Durante a execução dos testes, os casos de teste são executados conforme planejado, e os resultados são registrados. Para sistemas legados, é fundamental fazer um registro detalhado de qualquer comportamento inesperado ou defeitos encontrados.
5. Relatório de Testes
Após a execução, os resultados dos testes são analisados e documentados em um relatório de testes. O relatório deve incluir uma descrição dos testes realizados, os defeitos encontrados, a gravidade dos defeitos e as recomendações para correção.
6. Acompanhamento e Reteste
Após a correção dos defeitos identificados, é importante realizar re-testes para garantir que os problemas foram resolvidos e que não foram introduzidos novos problemas. Esta etapa pode incluir testes de regressão para verificar que as mudanças não afetam outras partes do sistema.
Como vimos, garantir a qualidade de software em sistemas legados é um desafio, mas é possível com as abordagens e estratégias corretas. Investir na qualidade de sistemas legados é investir na estabilidade e na evolução da infraestrutura tecnológica da organização, assegurando que ela continue a atender às demandas do negócio e do mercado.
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