A realização de testes é conhecidamente uma das técnicas fundamentais utilizadas para garantir que aplicações de software estejam de acordo com o nível de qualidade planejado no projeto. Para que isso seja possível, essa importante atividade deve ser realizada por meio de procedimentos apropriados e ferramentas adequadas, visando melhorar o desempenho dos produtos e fazer com que atendam às reais necessidades dos seus usuários finais.

Mas e quando a equipe de desenvolvimento não conta com ações de planejamento e controle da qualidade? Inevitavelmente problemas são detectados em produção, causando sofrimento para todos os envolvidos na construção, entrega e utilização do produto. Já imaginou os impactos que um defeito identificado pelo seu cliente pode gerar na sua empresa? Eis alguns:

• Prejuízos financeiros;

• Insatisfação e descontentamento das partes interessadas;

• Perda de participação no mercado;

• Imagem da marca afetada negativamente;

• Retrabalho e atraso nas entregas.

Além disso, nunca é demais lembrar que erros descobertos pelos testes tanto nas fases iniciais quanto ao longo do desenvolvimento, reduzem o tempo, custos e esforço de correção, aliviando tais sintomas de desconforto. 

Nesse contexto, iremos apresentar nesse post algumas maneiras de produzir software com alta qualidade e praticamente livres de bugs, acompanhe! 

Realize testes continuamente

Teste é uma das técnicas que fazem parte da área de controle da qualidade de software. Suas atividades compreendem a execução e gerenciamento de ações para que não-conformidades possam ser identificadas e resolvidas preventivamente. Entretanto, pouco adianta realizar testes de forma esporádica. É indispensável entender que teste de software, seja ele aplicado de modo manual ou automatizado, deve passar por todas as etapas até a entrega do software no ambiente operacional. Algumas sugestões para controlar a qualidade de forma contínua são:

• Preocupe-se o mais cedo possível com o planejamento da qualidade;

• Avalie constantemente processos e produtos através de indicadores;

• Entenda os níveis de qualidade exigidos pelos clientes;

• Estruture como se dará a qualidade em todas as fases do projeto.

Esta diligência resulta na descoberta de defeitos em todos os estágios do ciclo de desenvolvimento, evitando que sistemas sejam disponibilizados com qualidade abaixo da esperada e, inclusive, que projetos sejam cancelados.

Identifique e gerencie defeitos

Descobrir bugs e corrigi-los antecipadamente melhora muito a confiabilidade dos produtos. Após a identificação dos erros, o ideal é que estes façam parte de uma lista para serem resolvidos, gerando relatórios de indicadores com o intuito de averiguar se o sistema está atendendo os níveis de qualidade exigidos. Dessa forma, dispor de ferramentas para gestão de defeitos facilita o trabalho, visto que estas disponibilizam automaticamente informações acerca de diversos indicadores como: bugs por versão, tempo para resolução, gravidade dos defeitos, entre outros.

Logo, efetuar o monitoramento de defeitos nos projetos, coletar medidas para elaboração de métricas, relatar bugs para fornecer uma visão objetiva da qualidade dos sistemas e identificar possibilidades de controlar o desenvolvimento e a operação de software, é primordial para evitar a ocorrência de bugs em produção e manter a integridade das aplicações.

Conheça o domínio de negócio

Com o propósito de aumentar a cobertura do processo de validação, é interessante conhecer o domínio de negócio do cliente para, além de identificar não conformidades, averiguar se o sistema está correto de acordo com suas regras de negócio. Nesse aspecto, uma boa prática é executar testes de aceitação. Este tipo de teste pode ser realizado pelos próprios usuários finais, testadores ou até mesmo desenvolvedores. Testadores inclusive, são capazes de ajudar os usuários com esse tipo de tarefa, a qual pode proporcionar:

• Agilidade na execução dos testes;

• Redução dos ruídos de comunicação;

• Compartilhamento de informações entre equipe e cliente;

• Melhoria na gestão de mudanças;

• Mais produtividade para o negócio.

Desse modo, atentar-se e levar em consideração a área de negócio que o software atende é essencial, principalmente em domínios complexos, os quais possuem suas particularidades.

Realize testes regressivos

Teste regressivo é uma das formas mais eficazes para analisar se a implementação de novas funcionalidades impactou o funcionamento das operações existentes, sendo essencial para assegurar a integridade das manutenções de software. Esse tipo de teste deve ser realizado cada vez que modificações são feitas ou novas versões do sistema são geradas, garantindo a estabilidade do produto.

Para executar uma bateria de testes de regressão é esperado que procedimentos de testes tenham sido criados e executados previamente, para analisar os resultados obtidos. Geralmente essa análise é feita com base nas suítes de regressão, as quais armazenam a apuração dos casos de teste para que se possa identificar a geração de “efeitos colaterais” e saná-los.

Automatize a execução de testes

De forma sucinta, o principal objetivo da automação é tornar automática a execução de testes realizados manualmente, produzindo validações mais rápidas, confiáveis e repetíveis. Dentre os benefícios dessa abordagem, estão:

• Agilidade e redução de tempo na execução de baterias de teste;

• Repetibilidade e feedback rápido;

• Confiabilidade na entrega de software;

• Suporte para integração contínua.

Logo, automação complementa a realização dos testes manuais, além de trazer benefícios e melhorar o processo de teste utilizado pela equipe de QA. Porém, para que isso ocorra, é necessário ter conhecimento em ferramentas e contar com profissionais especialistas nessa atividade.

Como foi visto ao longo deste post, bugs podem causar inúmeros prejuízos e malefícios quando encontrados em produção, mas existem vários caminhos para evitá-los. Entre em contato conosco e saiba como podemos ajudar você e sua empresa a parar de sofrer com a ocorrência de bugs. 

Conte com resultados garantidos!