01 Fevereiro, 2024 |
Por: Cristiano Baumgartner
01 Fevereiro, 2024 |
Por: Cristiano Baumgartner
Apesar dos testes automatizados estarem em alta no mercado, não podemos desconsiderar a importância dos testes manuais no processo de controle da qualidade. Nesse sentido, para garantir uma boa qualidade das aplicações é recomendável que sejam realizados testes em praticamente todas as fases do desenvolvimento. Logo, listamos a seguir algumas finalidades dos testes manuais para que esta abordagem não deixe de ser considerada no processo de teste das empresas devido a sua relevância. Acompanhe.
Um teste de usabilidade envolve aprender como um produto funciona através de cenários que compõem o escopo do teste. São avalizadas questões como design, facilidade de uso, sistema de navegação etc. Além disso, o teste de usabilidade tem como intuito verificar se o produto possibilita aos visitantes atingirem o seu objetivo. O teste de usabilidade pode ser feito manualmente e com o apoio do usuário se necessário.
Realizar testes em condições operacionais simuladas para averiguar a correta execução das funcionalidades de acordo com o especificado é fundamental para aumentar a qualidade e manter um padrão de software, além de reduzir custos. Dessa maneira, o controle de qualidade pode ser realizado por meio da verificação de conformidade das funcionalidades dos sistemas, obtendo vários benefícios, incluindo a redução do número de problemas de software que acabavam no ambiente de produção dos clientes.
Um dos principais ganhos em se aplicar teste é diminuir os custos de desenvolvimento. Despesas com manutenção podem chegar até 90% do custo total do ciclo de vida de um produto. De uma maneira geral, boa parte dos problemas de manutenção de software poderiam ser reduzidos ou evitados com ações de teste manuais. Nesse cenário, a abrangência dos testes não deve se limitar apenas ao que foi alterado e sim garantir que tudo que funcionava anteriormente continue operando corretamente após a manutenção. Tal mecanismo evita que ocorram idas e vindas do software por não ser aprovado no ambiente de produção em razão de erros ocorridos.
Testes de integração buscam assegurar que associações externas funcionem corretamente, como acesso a outros programas, exportações de dados etc. Portanto, a valia dos testes manuais é comprovada também no fator integração. Ou seja, integrações que não foram devidamente testadas podem causar situações adversas e testificar que o produto foi validado por completo se faz necessário.
Com testes manuais, aplicações podem ser homologadas desde que as implementações passem pelos testes de aceitação e funcionais, garantindo que o produto atenda às necessidades do negócio e, principalmente, esteja aderente às necessidades dos usuários. Um processo de homologação pode se dar da seguinte forma: com base nos casos de teste e relatórios de teste, os desenvolvedores corrigem os incidentes identificados. Após as correções, espera-se que o software esteja pronto para a sua implantação e utilização em produção.
Após o software estar disponível para utilização pelos usuários, comumente ocorre a solicitação de implementação de novos requisitos, alterações nas regras de negócio, entre outras características. Assim sendo, é primordial realizar testes para averiguar se há alguma inconsistência com os requisitos e garantir a qualidade do software produzido na iteração corrente.
Ao longo do tempo, casos de testes podem se tornar uma espécie de especificação do sistema para os testadores, desenvolvedores e demais integrantes da equipe, uma vez que uma especificação de testes possui um conjunto de entradas, condições de execução e regras que ajudam a verificar se os padrões de qualidade estão sendo seguidos além de servir como guia de uso da aplicação.
É senso comum que a realização de qualquer atividade de teste, seja ela manual ou automatizada, reduz a probabilidade de um software apresentar defeitos em produção. Isto é, o teste é verdadeiramente uma forma de controlar os riscos associados ao desenvolvimento dos requisitos e funcionalidades de um software. Testes automatizados avaliam apenas o que foi programado e podem não detectar falhas fora deste escopo. Somente com testes automáticos, o processo priva-se da criatividade, cognição e interpretação humana oriunda da execução manual.
Confira abaixo alguns benefícios que podem ser obtidos com a execução de testes manuais:
Validação das regras de negócio dos sistemas.
Identificação de pontos de melhoria nos processos.
Validação das integrações entre os módulos.
Homologação das funcionalidades das aplicações.
Aderência do sistema em relação aos requisitos.
Informações relevantes e confiáveis acerca da qualidade do software.
Maior segurança na implantação dos produtos em produção.
Apoio na sustentação das rotinas de operação.
Diminuição da quantidade de chamados para correções.
Melhoria na usabilidade do sistema.
Contar com um processo sistemático de testes é crucial para que os softwares passem por avaliações para medir sua qualidade e as organizações manterem-se competitivas no mercado. Em vista disso, testes automatizados não excluem a necessidade do teste manual, pois ambos possuem abordagens diferentes, cada um com sua importância. Percebeu como testes manuais podem ser muito vantajosos para reduzir as incidências de bugs e falhas de software no desenvolvimento dos seus produtos?
Continue acompanhando o blog da Testing Company para se manter atualizado sobre assuntos relacionados a Qualidade de Software.
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