30 Janeiro, 2019 |
Por: Cristiano Baumgartner
30 Janeiro, 2019 |
Por: Cristiano Baumgartner
A Qualidade de forma geral é um conceito relativo. Porém, dificilmente um sistema será considerado “com boa qualidade” enquanto apresentar defeitos na realização de suas tarefas. Isso porque quem o utiliza sempre leva em consideração alguns critérios básicos como confiabilidade, funcionalidade, facilidade de uso, eficiência, entre outros.
Quem nunca ouviu frases como: “Ocorreu um ERRO no Sistema”, “Não consigo emitir a NOTA FISCAL”, “Não consigo gerar o meu PEDIDO”. Tais problemas geram perda de eficiência, prejuízos financeiros, além da insatisfação dos clientes. Estas situações muitas vezes ocorrem por falta de planejamento, falhas de comunicação e ausência de um processo de Controle da Qualidade.
Segundo a norma ISO/IEC 9126, a qualidade de software é definida como sendo a (capacidade de um produto ou serviço apresentar funcionalidades e características que atendam totalmente às necessidades específicas ou implícitas dos usuários).
Basicamente o Controle da Qualidade é composto por atividades que visam monitorar o processo de desenvolvimento de software e assegurar que os procedimentos e padrões estão sendo seguidos para que esse objetivo seja atingido.
Mas afinal, como e por onde começar a implantação dessa área na sua empresa?
Aqui vão algumas dicas:
O primeiro passo é ter em mente que todos devem trabalhar em busca da Qualidade e evitar que produtos defeituosos sejam entregues aos clientes. Por isso, deve-se conscientizar os envolvidos da importância deste processo e responder a questões como:
Hoje em dia, todos deveriam entender que desenvolver produtos confiáveis faz todo sentido para o negócio. Entretanto, ainda existe uma série de razões que impede que isso torne-se prioridade nas organizações.
Procedimentos utilizados para o Controle da Qualidade incluem revisões formais, inspeções técnicas e diferentes níveis de Teste. Segundo Glenford Myers, Teste de Software é o processo de executar um sistema com o objetivo de revelar falhas. Por isso, uma possibilidade é começar por esta atividade e posteriormente avaliar a implantação das demais.
Infelizmente os testes ainda são vistos apenas como secundários no desenvolvimento de software e muitas equipes sequer acreditam nessa atividade. Não caia nessa armadilha, foque as suas iniciativas para criar um processo de teste contínuo e colha os benefícios.
Embora sejam várias as possibilidades de ações e oportunidades para melhorar tanto a qualidade dos produtos quanto dos processos, uma sugestão é priorizar as atividades que geram impacto positivo e diminuem os riscos na entrega dos produtos finais. Isso para que tanto a equipe quanto os clientes possam obter os benefícios já nas fases iniciais da nova abordagem, tais como:
Teste de Software como foi abordado no capítulo anterior, pode ser uma das atividades a serem priorizadas para a criação de um Departamento de Controle da Qualidade.
Após dar o primeiro passo é hora de pensar em como tornar o Controle da Qualidade uma prática recorrente. Aqui cabe considerar o aprimoramento contínuo das ferramentas, pessoas e processos com o propósito de prevenir problemas, eliminar desperdícios e reduzir custos. O desafio é garantir que as iniciativas de melhorias não se perderão com o tempo.
Assim sendo, é necessário avaliar o nível em que a empresa está e definir o desempenho que se deseja alcançar para que os objetivos sejam claramente definidos e possam ser cumpridos.
Algumas sugestões para controlar a qualidade de forma contínua são:
Como foi visto ao longo desse texto, o controle da qualidade provê segurança e serenidade para que as empresas possam ter uma visibilidade clara acerca do nível de qualidade dos produtos que constroem e entregam aos seus clientes.
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