13 Fevereiro, 2024 |
Por: Cristiano Baumgartner
13 Fevereiro, 2024 |
Por: Cristiano Baumgartner
Em um mercado cada vez mais competitivo, adaptar-se às necessidades do negócio e garantir a qualidade de sistemas de informação vem sendo um grande desafio para as empresas, pois isto depende de vários aspectos envolvidos no processo de desenvolvimento. Um deles é incluir atividades de testes durante a construção, visto que esta técnica tem como uma de suas etapas a identificação dos defeitos existentes no produto, que comprovadamente melhora a qualidade das aplicações. Assim sendo, antecipar a identificação de defeitos e corrigi-los é fundamental para apoiar o desenvolvimento, teste e manutenção de software para a melhoria do produto.
Neste artigo, apresentamos alguns fatores que comprovam a importância de detectar e monitorar todos os defeitos encontrados durante os testes, para aperfeiçoar continuamente tanto o processo utilizado, como o produto construído, além de reduzir custos de falhas externas, diminuir retrabalho e aumentar a satisfação dos usuários e clientes do software. Continue a leitura e confira!
A atividade de testes pode ser um instrumento para avaliar o risco de se liberar um produto de software em produção. Em outras palavras, efetuar testes é uma das maneiras de controlar os riscos associados ao desenvolvimento de software e quando um risco é identificado, este deve ser analisado de acordo com a probabilidade de ocorrência e impacto gerado. Inclusive, por meio da abordagem de testes baseados em riscos, a etapa de planejamento, criação e execução de casos de teste pode ser realizada com base na gravidade dos riscos e possibilidade de incidência.
A confiabilidade de software tem relação com o comportamento da aplicação e a perspectiva de esta operar sem erros num intervalo de tempo e executar suas funções adequadamente. Uma etapa que se torna indispensável no processo de desenvolvimento para o produto ser considerado confiável é realizar validações antes de defeitos ocorrerem em produção. Portanto, é cada vez mais inquestionável a importância de se ter controle sobre a forma como um software é construído e a confiabilidade é um aspecto que deve ser acompanhado durante todo o processo de desenvolvimento.
Teste de software têm se mostrado uma abordagem eficiente para encontrar inconsistências, reduzir o retrabalho e melhorar a qualidade dos produtos. É importante ressaltar que quanto mais cedo esses problemas forem removidos, menor será o custo de desenvolvimento e manutenção da aplicação. Para tanto, é essencial contar com uma ferramenta para coleta e armazenamento de métricas relacionadas a gestão de defeitos. Através dela, deve ser exequível extrair relatórios acerca da métricas do projeto e falhas encontradas em versões da aplicação, além de identificar pontos de melhoria no código desenvolvido. Abaixo, são apresentados alguns exemplos de indicadores relacionados a métricas (Defeitos):
Quantidade de defeitos por causa identificada;
Quantidade de defeitos por módulos;
Quantidade de defeitos por prioridade;
Quantidade de defeitos por severidade;
Quantidade de defeitos por caso de teste;
Percentual de defeitos identificados por testes manuais;
Percentual de defeitos identificados por testes automatizados.
Mesmo que testes sejam realizados, é natural que possa haver alguns defeitos remanescentes encontrados após a entrega do software. Quando os usuários relatam a ocorrência de inconformidades em produção, devem ser aplicadas manutenções corretivas para que defeitos sejam corrigidos e melhorias possam ser implementadas e, assim, garantir a continuidade da operação. Isto é, basicamente o reparo de um produto de software ocorre quando defeitos são detectados fazendo-se necessária a correção destes.
Convencer o grupo de trabalho acerca da importância da identificação e registro formal dos defeitos encontrados é imprescindível para alcançar e manter a cultura da qualidade. Além disso, contar com testadores capacitados e independentes que preferencialmente não sejam os desenvolvedores do projeto, aumenta a eficácia e eficiência da atividade de testes, dado que procedimentos de QA executados pelos próprios desenvolvedores podem muitas vezes não serem tão efetivos. Logo, o ideal é que testadores e desenvolvedores trabalhem em conjunto cada um com seus propósitos que devem se complementar.
Notoriamente o desenvolvimento de sistemas não é uma tarefa fácil e, por este motivo, necessita que técnicas sejam utilizadas para diminuir a quantidade de erros que são inseridos nesse processo. A seguir são listados alguns benefícios proporcionados quando se emprega esforços para esse objetivo ser atingido:
Melhorar o andamento do projeto;
Aperfeiçoar o processo de desenvolvimento;
Melhorar a qualidade do produto;
Aumentar a satisfação dos usuários e clientes;
Reduzir os custos de retrabalho;
Diminuir os custos de falhas;
Aumentar a produtividade da equipe de desenvolvimento.
Entretanto, é bastante comum que organizações tenham restrições de tempo e recursos para o desenvolvimento de software, inclusive para realização de validações. Mesmo assim é fundamental estabelecer uma etapa de teste bem planejada e executada com os objetivos de identificar defeito nas aplicações, uma vez que essa abordagem é essencial para o controle da qualidade de software.
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