27 Dezembro, 2023 |
Por: Cristiano Baumgartner e Jonathan Klauck
27 Dezembro, 2023 |
Por: Cristiano Baumgartner e Jonathan Klauck
Softwares são ativos de negócio muito importantes para as organizações e necessitam cada vez mais dispor de alta qualidade e confiabilidade. Assim sendo, testes são fundamentais no processo de desenvolvimento destes produtos, devendo ocorrer de forma frequente, buscando detectar erros o mais cedo possível e proporcionar constante feedback acerca da qualidade das aplicações. Nesse ponto de vista, a execução automatizada de testes contribui para um ganho considerável de tempo quando comparada a atividades manuais, proporcionando agilidade no processo de validação, eficiência para a execução de testes de regressão, rapidez na identificação de defeitos, além de disponibilizar resultados de maneira diligente e consistente.
Técnicas de teste automatizados proporcionam também maior cobertura de casos de testes reduzindo o esforço dos testadores, pois é relativamente habitual que um mesmo procedimento de teste precise ser exercido diversas vezes durante o desenvolvimento, de tal modo que a automação se mostra vantajosa neste cenário.
Portanto, um dos fatores que impactam o desenvolvimento de software está na escolha de metodologias e tecnologias adequadas e isso não é diferente quando se refere a automação de testes. Por isso, listamos abaixo uma lista de etapas a serem seguidas para implantar um processo de testes automatizados na sua empresa.
Entender qual é o “core” da aplicação é fundamental para planejar os tipos e estratégias de testes a serem aplicados. Além disso, compreender as tecnologias usadas para construir o software ajuda a definir em que camada automatizar, quais linguagens e frameworks utilizar.
Esta etapa consiste em planejar os tipos de testes a serem automatizados e os objetivos a serem alcançados, bem como delinear os benefícios esperados. Da mesma forma, é definida a periodicidade que a automação irá rodar além das métricas que serão monitoradas ao longo do processo. Por fim, indica-se quais serão os responsáveis por montar a arquitetura, executar os cenários de teste e realizar a manutenção destes.
Esta fase consiste em aventar quais recursos tecnológicos são adequados para o projeto, tais como: linguagens de desenvolvimento, padrões de projeto, “engines” de teste, ferramentas de report etc. Nesse sentido, são avaliadas algumas opções de ferramentas e preparado um comparativo com suas vantagens e desvantagens, desde custos com licença até curva de aprendizado e facilidade de automação.
Na automação se faz necessário estruturar um backlog de cenários de testes e priorização de execução, com o intuito de auxiliar a definir e controlar prazos de entrega, atividade fundamental em um projeto de automação.
Nessa parte do processo é estabelecido um repositório e quais padrões de versionamentos serão adotados. Tal ação auxilia na comunicação e trabalho em equipe, além de manter a rastreabilidade e evitar perdas do código fonte dos testes automatizados.
Após tudo planejado e definido é o momento de começar a automatizar os cenários de testes. Essa etapa deve perdurar até que o backlog seja finalizado ou ter um ciclo contínuo de novos cenários caso o produto esteja em constante mudança.
Conforme definido no planejamento, a aplicação dos testes será realizada pelas partes responsáveis no período estipulado, sempre reportando as incidências de defeito e coletando métricas de execução para análise.
A integração com a esteira de desenvolvimento se dá através da criação de uma “pipeline” que tem por objetivo garantir que todo código de desenvolvimento gerado suba para produção com monitoramento automatizado de testes. Este ponto pode não existir no fluxo de automação caso não tenha sido definido como obrigatório no planejamento.
Quando um produto sofre alterações seus cenários de validação também podem ser afetados. Por essa razão é necessário realizar manutenção contínua para prevenir que os testes quebrem por falsos negativos.
Através da coleta e análise de métricas é possível identificar possíveis gargalos e apontar melhorias no processo de automação. Para tanto, é necessário estabelecer uma rotina para acompanhar periodicamente o que está sendo feito com o objetivo de ajustar os pontos fracos e manter os pontos fortes.
Automatizar testes é basicamente transferir para o computador procedimentos que normalmente são realizados de forma manual. Preferencialmente, a automação deve ser exercida a partir de um processo de teste manual estabelecido e estável. Tal fator evita que determinada ferramenta automatize a execução de testes inadequados sem obter vantagens com essa técnica. Ou seja, se baseada em um processo de teste bem definido e em estratégias de teste, a automação certamente pode trazer diversos benefícios a um projeto de software, dentro os quais:
Aprimorar a qualidade do processo de desenvolvimento;
Melhorar a qualidade do produto desenvolvido,
Aumentar a satisfação dos usuários e clientes do software;
Reduzir custos de retrabalho;
Identificar falhas preventivamente;
Aumentar a produtividade do desenvolvimento;
E essas foram as dez etapas sugeridas para otimizar a realização de testes com automação e garantir a qualidade do seu software de forma eficiente. Entre em contato conosco para implementá-las em sua empresa. Nossos especialistas estão preparados para propor soluções que melhor se adequem às suas necessidades.
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