Teste Exploratório: Saiba como ele pode prevenir falhas e contribuir para a qualidade

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Atualmente, se faz cada vez mais necessário que os softwares possuam um alto nível de qualidade e que satisfaçam plenamente as necessidades dos seus usuários. Logo, para que tais objetivos sejam atingidos, é vital a realização de testes. Nesse sentido, seguir um processo de teste bem definido é essencial para garantir a qualidade do produto e encontrar falhas antes que a aplicação entre em produção. Entretanto, devido a alguns motivos, nem sempre é possível executar todas as etapas do processo de teste e, nestas situações, uma boa opção é a execução de testes exploratórios.

Testes exploratórios ajudam a encontrar defeitos e ao menos tempo compreender o funcionamento de um sistema. Comumente esse tipo de teste depende do conhecimento e experiência do executor, além de serem empregadas boas práticas para que seja eficaz e atinja os resultados desejados. São indicados principalmente para validar aplicações que possuem pouca documentação, recursos reduzidos e prazo limitado. Consequentemente, testes exploratórios se bem planejados, organizados e executados, são de extrema importância para a área de QA.

Neste post apresentamos alguns aspectos importantes a serem levados em consideração para que esse tipo de teste tenha sucesso e contribua para garantir a qualidade dos produtos desenvolvidos. Vamos a eles!

Experiência e criatividade

Esses dois termos não foram unidos no título desse tópico por acaso. Obviamente que a experiência do testador influencia significativamente na qualidade dos testes exploratórios. Entretanto, experiência por si só não basta nesse contexto, é preciso ter criatividade para explorar diferentes situações e construir ideias com o objetivo de buscar erros na aplicação. E se eu fizer tal ação o que acontece? Essa é uma pergunta que deve feita com frequência ao praticar testes exploratórios. Tal indagação auxilia o executor a detectar problemas na aplicação com o objetivo de fazer o software falhar.

Conhecimento do negócio

Um dos principais problemas das empresas de desenvolvimento de software está relacionado à falta de documentação. Neste contexto, testes exploratórios são fortemente indicados pois independem de uma especificação formal para serem realizados. Inclusive, essa abordagem igualmente é indicada para metodologias ágeis em que pouca documentação formal e conhecimento prático sobre a aplicação é uma característica. 

Portanto, ter conhecimento prévio do domínio de negócio da aplicação não é obrigatório, mas auxilia na execução de validações mais abrangentes que avaliam regras de negócio e funcionalidades críticas do sistema.

Planejamento

Muitas vezes testadores iniciam os testes exploratórios sem planejar o que será feito e acabam procurando bugs na aplicação de maneira aleatória. Tal atitude pode até dar certo em algumas ocasiões, porém o ideal é que se tenha um planejamento mínimo para definir critérios, estratégias e técnicas que serão utilizadas.

O executor precisa ter capacidade analítica para planejar os cenários que serão analisados e como estes se relacionam entre si, para que tanto os caminhos felizes sejam avaliados bem como os fluxos de exceções e suas integrações. Algumas vezes, quando testes são executados de forma isolada, estes não detectam defeitos e, ao realizar validações integradas, novos erros são apresentados.

Gerenciamento

Registrar os defeitos encontrados por meio dos testes exploratórios é primordial para manter um histórico. Tais informações podem ser usadas, por exemplo, para selecionar partes do sistema em que já ocorreram erros e aplicar testes nas funcionalidades que possuem relação com o bug corrigido, com o intuito de garantir que sua correção não afetou outras partes do software.

Além de documentar é preciso gerenciar as informações. Nesse caso, uma opção é dispor de uma ferramenta de bug tracker para gerenciamento dos bugs encontrados. Através dessas plataformas como esta é possível cadastrar defeitos e filtrá-los por diversas características, o que facilita a organização dos testes. Aqui na Testing Company usamos o QualiGO para este fim.

Usabilidade

Para realizar um teste exploratório abrangente a avaliação da Usabilidade não pode ficar de fora. O foco desse tipo de teste não é a funcionalidade em si, mas sim a interface da aplicação e a maneira como é usada pelos usuários. Adicionalmente uma verificação útil é comparar o layout desenvolvido com o que foi aprovado pelo cliente. Em um contexto web ou mobile, averiguar a aplicação em browsers diferentes pode ser um teste bem importante também, visto que um produto que funciona e tem um layout correto em um navegador pode não ter o mesmo resultado em outro.

Como vimos no decorrer do post, testes exploratórios são essenciais na área de teste de software e dependem da capacidade do executor para definir o que será testado sem que seja preciso seguir um roteiro rígido. Além de ajudar no controle e garantia da qualidade, eles podem gerar confiabilidade para as aplicações através da identificação de erros críticos sendo uma abordagem eficiente e eficaz. Dentre os benefícios de utilizar testes exploratórios apontamos os seguintes:

  • Realizar testes em projetos com curto prazo;

  • Obter feedback rápido sobre funcionalidades desenvolvidas;

  • Executar testes sem a necessidade de uma documentação formal;

  • Utilizar a capacidade do executor para explorar o sistema;

  • Identificar falhas e comportamentos inesperados na aplicação.

Por fim, não importa qual abordagem utilizada, seja planejada ou exploratória, a Testing Company está pronta para fornecer um diagnóstico completo e preciso acerca da qualidade dos produtos desenvolvidos pelos seus clientes.

Deseja saber mais sobre esse diagnóstico? Fale com um de nossos consultores. 

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