03 Maio, 2023 |
Por: Vinicius Coelho
03 Maio, 2023 |
Por: Vinicius Coelho
No mundo digital, a assinatura eletrônica é uma maneira segura, rápida e eficiente de autenticar documentos e transações, eliminando a necessidade de assinaturas físicas. Com o avanço da tecnologia, a biometria facial tornou-se uma ferramenta fundamental para garantir a segurança nas transações eletrônicas, permitindo a identificação dos usuários através dos dados biométricos vinculados ao CPF.
A biometria facial utiliza recursos de reconhecimento facial para verificar a identidade dos usuários de forma rápida e eficiente. Entre as tecnologias mais comuns de biometria facial estão a selfie 2D, o Face ID e o Liveness. Na selfie 2D, são solicitados ao usuário alguns movimentos para validar a vivacidade, como sorrir, piscar ou virar a cabeça. Já o Face ID, amplamente utilizado em dispositivos móveis e sistemas de fechaduras, utiliza hardware (câmeras e infravermelhos) e software para verificar a identidade do usuário. Além disso, existe a tecnologia Liveness, que garante que a pessoa realizando a autenticação é uma pessoa viva, e não um vídeo gravado ou uma foto.
No entanto, para garantir a eficácia dessas tecnologias, é necessário realizar diferentes tipos de testes para que o sistema funcione corretamente, dentre os quais:
Um dos principais testes que deve ser feito em um sistema de assinatura eletrônica com biometria facial é o teste de usabilidade. Isso envolve testar a facilidade de uso do sistema, a clareza das instruções e a capacidade do usuário de concluir a assinatura sem problemas. Esse tipo de teste é importante para garantir que o sistema seja fácil de usar e não cause frustração para o usuário.
Outro tipo de teste importante é o teste de confiabilidade. Isso envolve testar a precisão do sistema de biometria facial, garantindo que ele seja capaz de detectar e verificar corretamente a identidade do usuário. Esse tipo de teste é fundamental para garantir a segurança da assinatura eletrônica e evitar fraudes.
Além disso, um teste de integração também deve ser realizado para garantir que o sistema de assinatura eletrônica com biometria facial esteja integrado corretamente com outros sistemas, como sistemas de gerenciamento de documentos e gerenciamento de regras.
O teste de performance também é importante, pois é necessário garantir que o sistema de assinatura eletrônica com biometria facial funcione corretamente em diferentes situações, como em dispositivos móveis ou em conexões de internet lentas.
No teste de segurança de dados, a biometria facial envolve o armazenamento de dados biométricos do usuário. Os testes de segurança de dados garantem que esses dados sejam armazenados de forma segura, protegendo-os contra acesso não autorizado.
Com o intuito de evitar fraudes são criados casos de testes (figura 1) para validar se o sistema de biometria está funcionando corretamente. Alguns casos de testes podem simular as tentativas de golpistas mais simples como foto de foto ou explorar técnicas avançadas de fraude que envolvem IA (inteligência artificial) para manipulação de imagens e a emulação de sistemas operacionais e câmeras.
Em conclusão, a assinatura eletrônica com biometria facial tornou-se uma ferramenta fundamental para garantir a segurança e a eficiência nas transações eletrônicas. Com a realização de testes de usabilidade, confiabilidade, integração, performance e segurança de dados, é possível garantir que o sistema de assinatura eletrônica com biometria facial seja seguro, confiável e fácil de usar para os usuários.
Além disso, a criação de casos de teste que simulam diferentes tipos de fraude ajuda a garantir que o sistema seja capaz de detectar e evitá-las. Com a utilização da biometria facial, a assinatura eletrônica torna-se ainda mais segura e rápida, garantindo a autenticidade das transações e dos documentos.
Gostou das dicas e quer saber como implementar esses testes no seu projeto? Entre em contato conosco.
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